Dólar abre em forte alta nesta quinta-feira

Dólar fecha em alta e volta a bater R$ 5,40 após fala de Haddad

Mercado Financeiro

Moeda norte-americana encerrou o dia vendida a R$ 5,4103, em avanço de 1,89%. Dólar opera em alta nesta quinta-feira
Alexander Mils/Pexels
O dólar fechou em alta nesta sexta-feira (25), com o mercado reagindo mal à fala do ex-prefeito de São Paulo, Fernando Haddad, cotado para assumir o ministério da Fazenda no próximo ano.
A moeda norte-americana subiu 1,89%, cotada a R$ 5,4103. Veja mais cotações.
No dia anterior, o dólar fechou vendido a R$ 5,3100, com uma queda de 1,18%. Com o resultado de hoje, acumula alta de 4,74% frente ao real no mês. No ano, tem queda de 2,95%.
O Ibovespa, principal índice da bolsa de valores de São Paulo, a B3, também sentiu a reação do mercado e fechou em forte queda nesta sexta. O índice recuou 2,55%, a 108.977 pontos. Com o resultado, tem queda de 6,08% no mês. No ano, acumula alta de 3,96%.
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O que está mexendo com os mercados?
O mercado financeiro reagiu mal à fala do ex-prefeito de São Paulo Fernando Haddad, contado para o Ministério da Fazenda do governo eleito, em evento da Federação Brasileira de Bancos (Febraban) nesta sexta-feira (25).
Os investidores consideram que faltaram “sinais claros de controle de gastos”, segundo fontes da área financeira ouvidas pelo blog da Ana Flor logo depois do almoço da Febraban.
“O mercado está louco para se animar com Lula, mas se recusam a dar sinais claros de que vão controlar o crescimento da dívida no final do governo”, disse uma fonte com conhecimento de contas públicas.
No cenário internacional, atenção ainda está voltada à ata da reunião de 1 e 2 de novembro do Federal Reserve (Fed, BC dos EUA). O documento da reunião, divulgado nesta quarta, revelou que as autoridades do banco central americano veem redução do ritmo das altas de juros depois de quatro subidas consecutivas de 0,75 ponto percentual.
De acordo com Claudia Rodrigues, economista do C6 Bank, a ata reforça as apostas de que o Fed aplicará um aumento de juros de 0,50 ponto percentual na próxima reunião de dezembro e que os juros no fim do ciclo devem girar em torno de 5% ao ano. “Acreditamos que o Fed deve manter os juros elevados por período prolongado para trazer a inflação para a meta de 2% ao ano”, afirma.
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