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Negociações de Maduro com oposição serão retomadas esta semana, diz Petro

Mundo

O presidente da Colômbia, Gustavo Petro, afirmou nesta
quarta-feira (23) que as negociações entre o ditador Nicolás Maduro e a
oposição venezuelana serão retomadas na sexta-feira (25).

“Nos dias 25 e 26 de novembro, os diálogos entre o governo
de Maduro e a oposição venezuelana serão reiniciados”, escreveu o chefe de
Estado colombiano no Twitter, sem dar detalhes.

O diálogo, que acontecia desde agosto de 2021 no México, foi
suspenso três meses depois por uma decisão oficial, em protesto pela extradição
do empresário colombiano Álex Saab – suposto testa-de-ferro de Maduro – para os
Estados Unidos.

O presidente colombiano participou de conversas anteriores realizadas na semana retrasada em Paris, no Fórum Mundial da Paz, que também contou com a presença dos presidentes da Argentina, Alberto Fernández, e da França, Emmanuel Macron.

Também participaram o ministro das Relações Exteriores da
Colômbia, Álvaro Leyva Durán; a chanceler norueguesa, Anniken Huitfeldt; o
chefe da delegação venezuelana para o diálogo, Jorge Rodríguez; e o
representante da oposição, Gerardo Blyde.

Após essa reunião em Paris, Petro disse que o fim das sanções
contra a Venezuela e uma anistia geral para as eleições que poderiam ser
realizadas em 2024 seriam fundamentais para revitalizar a mesa de diálogo.

Entretanto, após o encontro de Paris há duas semanas, Blyde
refutou a proposta. “Há questões de crimes contra a humanidade e violações de
direitos humanos que não são negociáveis”, disse o representante da oposição.

Desde que Petro se tornou presidente da Colômbia, a relação
com a Venezuela mudou e os dois países reataram as relações diplomáticas
rompidas em fevereiro de 2019.

Na segunda-feira passada, o governo colombiano e a guerrilha do Exército de Libertação Nacional (ELN) instalaram uma mesa de diálogo em Caracas para retomar as negociações de paz que estavam suspensas há quatro anos e quatro meses.

Nesta nova etapa de negociações, Cuba e Noruega voltam a ser países fiadores junto com a Venezuela, que desempenha um papel crucial por sua proximidade com a Colômbia e porque membros da guerrilha se refugiam em seu território há anos, segundo as autoridades colombianas.

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